Ales cobra apuração de morte em Pedro Canário

O presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos (Podemos), emitiu uma nota oficial na qual afirma que a Ales está acompanhando, dentro da sua competência constitucional, as investigações sobre a operação policial que resultou na morte de um adolescente de 17 anos, em Pedro Canário.

Carlos Eduardo Rebouças Barros foi morto a tiros por um policial militar, durante operação realizada no bairro São Geraldo, em Pedro Canário, na manhã da última quarta-feira (1º). “Sabemos que se trata de um ato atípico da nossa Polícia Militar, que deve ser valorizada, como foi recentemente com aprovação de importantes projetos de leis pela Assembleia Legislativa, como forma de oxigenar a corporação; mas o que realmente importa são vidas humanas, esse é o principal objetivo da corporação militar, a proteção das pessoas”, diz trecho da nota.

O presidente ressalta ainda o apoio às comissões de Segurança e de Direitos Humanos da Ales no acompanhamento das investigações.

A Governador Renato Casagrande disse em seu Twitter que recebeu imagens de uma aparente execução em abordagem de policiais militares em Pedro Canário que não condizem com o dever da PM e determinou que sejam tomadas as providências imediatas à apuração do caso. Os cinco policiais envolvidos na morte tiveram as prisões em flagrante convertidas para preventivas. São dois cabos e três soldados.

Nota Oficial

A Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (Ales) informa à sociedade capixaba que está acompanhando, de forma atenta, dentro da sua competência constitucional, o triste episódio ocorrido no Município de Pedro Canário, em que um adolescente, aparentemente, foi executado durante uma ação da Polícia Militar.

Sabemos que se trata de um ato atípico da nossa Polícia Militar, que deve ser valorizada, como foi recentemente com aprovação de importantes projetos de leis pela Assembleia Legislativa, como forma de oxigenar a corporação; mas o que realmente importa são vidas humanas, esse é o principal objetivo da corporação militar, a proteção das pessoas.

Os fatos devem ser apurados e medidas adotadas dentro do processo legal, sejam eles adolescentes hipoteticamente transgressores ou agentes de segurança pública, e isso que essa Casa sempre exigirá, ao tempo em que parabeniza e acompanha a ação rápida e contundente do governo do Estado em apurar o ocorrido com a atenção que o episódio exige. A Assembleia Legislativa dará todo o apoio necessário para que as Comissões de Direitos Humanos e de Segurança acompanhem o desenrolar dos fatos.

Deputado Marcelo Santos

Presidente da Assembleia Legislativa