Caminhada marca luta contra exploração sexual infantil em Nova Venécia

Uma caminhada pelo Centro de Nova Venécia, na manhã desta quinta-feira (16), marcou o ponto máximo da Campanha Faça Bonito, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes – 18 de maio.

A ação teve o objetivo de conscientizar a população sobre a importância dos temas, reforçando o direito à cidadania. A caminhada teve início em frente à Biblioteca Municipal, passando pela Avenida Vitória, Praça Jones dos Santos Neves e se concentrando da Praça do Imigrante, em frente à Prefeitura, onde os participantes foram recepcionados com uma belíssima apresentação da Lira Municipal Mateus Toscano.

“Foi muito bom. A comunidade toda estava mobilizada, comerciantes e pessoas que passavam pelas ruas, todos participando nas lutas ao combate ao abuso e a exploração sexual contra crianças e adolescentes. Precisamos refletir sobre esse tema”, disse secretária de Ação Social de Nova Venécia, Márcia Santos.

O movimento também contou com a participação do vice-prefeito, Adelson Salvador, dos secretários municipais, Arislo Teixeira (Educação), Edson Marquiori (Planejamento), Edson Zaché (Esportes), Pedro Gonçalves (Meio Ambiente), servidores municipais e outras autoridades.

O evento foi organizado pela Secretaria Municipal de Ação Social de Nova Venécia, por meio do Centro de Referência de Assistência Social (Creas), e contou com o apoio da Secretaria Municipal de Educação. Alunos de algumas escolas da rede municipal de ensino também participaram do movimento, idosos que frequentam o Centro de Convivência do Idoso, além de algumas entidades filantrópicas como Apae e Lar de Abigail.

Sobre a campanha

O Campanha Faça Bonito é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes. Anualmente a Campanha tem um dia Nacional de mobilização, o dia 18 de Maio. Esse dia foi escolhido porque em 18 de maio de 1973, em Vitória, um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.

Nos 18 anos de mobilização, a campanha já alcançou muitos municípios do país. A proposta é mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes (facabonito.org.br).